sábado, 16 de agosto de 2008

Katinka ou Tinkebell, mais um monstro, descerebrado mas bípede

Escrito por adv on 14 de fevereiro de 2008 – 20:09 - 



Já tenho dito, mesmo que nas entrelinhas, um pouco sobre pós-modernismo. Falar deste assunto implica em atirar críticas para todos os lados, por isso tento evitar. - Tento!
A Arte pós-moderna é uma das áreas que também não sabemos para onde está nos levando.
Suas prioridades são um cotidiano banalizado em detrimento da cultura; as apresentações ao invés de interpretações; a ironia à originalidade, priorizando o pastiche; é de fácil compreensão e não necessita de conhecimentos filósoficos e psicológicos para entendê-la; não é oposto ao público, do contrário, precisa causar, “impactar” a multidão; não faz críticas, prefere o cômico, embora seus artistas se dizem críticos.
Recentemente, no carnaval, a Viradouro tentou causar impacto através de um carro alegórico retratando centenas de judeus dizimados, com a figura de Hittler no topo. Para o autor aquilo era arte, dizia que com tais cenas iria chamar a atenção do público. Por que brincar com algo que causou tantos danos aos judeus e a humanidade? Não havia outra forma de chamar atenção sem precisar banalizar?
Não! Para os pós-modernistas o importante é chocar! A arte pós-moderna é vazia, banal, risonha, é antiarte! Seus artistas priorizam o uso de matéria viva ou morta, reproduzindo o sofrimento e a desgraça o mais próximo possível do real. Seus defensores argumentam que estão querendo chamar atenção para um problema social!
Algo assustador se verifica na arte atual: o horror! Produto do vazio intelectual de seus artistas. É o ignorante querendo ser erudito e representativo. Exemplos como o Guillermo Habacuc irão começar a surgir. - Um perigo!
Agora foi a vez de Tinkebell - ou Katinka - banalizar ainda mais o que já é banalizado - os maus tratos dispensados aos animais. Sua obra demoníaca foi criar um boneco feito de peles de cães e gatos. A justificativa se disfarça como sendo um protesto à procriação de animais através da manipulação genética. (Terra Notícias)
O ocorrido foi numa feira de arte em Roterdã, Holanda, um dos países, a exemplo da Suécia, que tem um rígido controle no que diz respeito à utilização de animais em pesquisas científicas. É muito raro algum cientista conseguir liberação legal para esse feito por lá. Mas parece que o mesmo não vale se for em nome da arte!
Katinka afirma que as peles são de animais mortos, atropelados em uma rodovia! - Restos de animais atropelados em rodovias são aproveitáveis? Pinscher* são mortos em rodovias com que freqüência?
Claro que alguma coisa estava errado! Pesquisando sobre, encontrei o site pessoal da “açougueira”. É um autêntico portfólio de um artista - com respeito aos artistas - pós-moderno, isto é, uma aberração em busca de atenção. Lá encontramos, por exemplo, Katinka vanglorindo-se por ter matado o próprio gato para transformá-lo em bolsa, ainda satiriza: “Não sabe o que fazer com o seu gato?” - Talvez saberíamos o que fazer com você…
Paro por aqui, não vou dizer que deveríamos ficar quietos porque chamar atenção é tudo que ela quer. De fato, causar alvoroço é o que deseja a arte pós-moderna. - A antiarte!
Mas não vejo que seria o melhor caminho ficarmos calados. Divulgar e possibilitar que outras pessoas tomem conhecimento dessas aberrações penso ser válido para refletirmos e não confundirmos Arte com Antiarte.
A Arte é um dos meios da humanidade avançar no que diz respeito à genericidade humana. Atentamos frente aos sujeitos que apresentam o discurso do liberal como sendo o “tudo posso”, legitimando como sendo cultura, arte, diversidade e direitos, todas as suas perversidades.
*Fotos que optei por não colocá-las aqui

http://www.logdemsn.com/2008/02/14/katinka...ado-mas-bipede/

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