domingo, 25 de maio de 2008

Jacques DeMolay

Jackes DeMolay

QUEM FOI JACQUES DEMOLAY

Jacques DeMolay, foi um expedicionário das cruzadas, no século XIV. Ultimo Grão-Mestre da Ordem dos Templários, foi queimado no poste por não trair, revelando os nomes de todos os seus irmãos e seguidores. Do seu exemplo, a Ordem DeMolay aprendeu a lição da importância da honestidade, da lealdade e do amor fraterno. Nós reverenciamos sua memória e tentamos viver nossas vidas baseadas nestes princípios, ideais com os quais qualquer jovem pode conviver. Possui em seu fundamento sete princípios essenciais, os quais chamados Virtudes Cardeais: Amor filial, Reverência pelas coisas Sagradas, Cortesia, Companheirismo, Fidelidade, Pureza e Patriotismo.

UM POUCO MAIS DE SUA HISTÓRIA

O homônimo da Ordem de DeMolay nasceu em Vitrey, Departamento, de Haute Saone, França no ano 1244. Aos 21 anos de idade, DeMolay uniu-se a Ordem dos Cavaleiros Templários. Era uma organização sancionada pela Igreja católica em 1128 para guardar a estrada entre Jerusalém e Acre (uma cidade portuária importante no Mar mediterrâneo). A Ordem de Cavaleiros Templários participou nas Cruzadas e ganhou um nome de valor e de heroísmo. Como muitos nobres mandavam seus filhos para se unirem a ordem dos Cavaleiros Templários logo ela ficou rica e conhecida em toda Europa. Em 1298, Jacques DeMolay foi nomeado o Grão Mestre da Ordem dos Cavaleiros Templários, uma posição de poder e prestígio. Como Grão Mestre porém, Jacques DeMolay se deparava com uma situação difícil. As Cruzadas não haviam alcançado as suas metas. Os Saracens (não cristãos) derrotaram as Cruzados em uma batalha e dominaram várias cidades vitais. Os Hospitalers (outra Ordem de cavaleiros) era o único grupo que permanecia confrontando os Saracens. DeMolay decidiu reorganizar e recuperar a força viajaram então para a ilha do Chipre e esperam pelo apoio público para que se levantassem em defesa de outra Cruzada. Em vez de apoio de público, os cavaleiros conseguiram apenas chamar a atenção senhores poderosos que estavam interessado em obter a riqueza e o poder dos cavaleiros. Em 1305, Felipe, o belo, Rei de França, Pensando apenas em obter riquezas particulares e poder. Teve a intenção de assumir os cavaleiros. O ano 1307 viu o começo da perseguição dos Cavaleiros. Foram presos Jacques DeMolay, junto com centenas de outros cavaleiros. Durante sete anos, DeMolay e os cavaleiros sofreram torturas e viviam em condições desumanas. Felipe, o belo, conseguiu convencer ao papa Clement a condenar os Templários, e confiscou as riquezas para seus cofres particulares. Durante anos de tortura, Jacques DeMolay continuou sendo leal a seus amigos e Cavaleiros. Ele recusou relatar a localização da Ordem e recusou a trair seus irmãos. Em 18 de março de 1314, DeMolay Foi julgado por um tribunal especial. Como prova, o tribunal utilizou uma confissão forjada e supostamente assinou por DeMolay. Jacques DeMolay negou a confissão. Debaixo das leis. E daquele tempo, a negação de uma confissão era punida com a morte. Outro cavaleiro, que negou a confissão foi Guy D'auvergne e foi igualmente com DeMolay condenado a morte. O rei Felipe condenou ambos a fogueira. Essa é a história de Jacques DeMolay, tal e qual é realçada pela Ordem DeMolay. Tornando-se um atestado de fidelidade e lealdade.

FELIPE "O BELO" × JACQUES DEMOLAY

Mil duzentos e quarenta e quatro, ou quem sabe... Mil duzentos e quarenta e oito. Estamos na França, precisamente na cidade de Bensançom. Há ainda indícios de que tudo começou em Vitrey, também na França, estado de Haute Saone. Nasce um grande nome da história: Jacques DeMolay. Cavaleiro dos Templários, Jacques usa todas suas qualidades para fazer o bem. Ingressa na Ordem ainda jovem, tinha apenas vinte e um anos. DeMolay chegou ao cargo de Grão-Mestre. Homem de ação. Comandou uma das maiores forças militares da cristandade, um exército de quinze mil homens. Participou de lutas contra a Palestina, organizou uma operação militar contra os muçulmanos do Egito, fez incursão militar ao Oriente. Acompanha sua Ordem do começo ao fim. Mas foi justamente ao lado, e juntamente à Ordem dos Cavaleiros dos Templários que seu trágico destino se traçou. Esta organização militar-religiosa voltou da Palestina após a perda definitiva das possessões da cristandade no Oriente porque eles não tinham mais peregrinos para proteger. Jerusalém não era mais que um sonho do passado. Devido a inúmeros erros táticos e políticos cometidos... Ruína sangrenta. Os Cavaleiros voltaram para o Ocidente derrotados. Sabiam que não teriam mais possibilidades de resgatar Jerusalém, porém, tinha a cabeça erguida, pois lutaram até a última gota de sangue. As outras ordens de cavalaria, no entanto, tiveram mais felicidade no seu retorno e logo se compromissaram com outras missões. Os Cavaleiros dos Templários permanecem parados, inconformados com a perda da Guerra Santa. Haviam sido criados para proteger os peregrinos, mas não existiam mais peregrinações. Surge um fator agravante e totalmente adverso à Ordem: A ambição do rei da França. Felipe, o Belo, rei da França, toma conhecimento do poder que a Ordem dos Templários e dos Hospitaleiros tinha se unidas. Invejava o ideal e a fidelidade incomparável de ambas. Sugere ao Papa a união dessas ordens, onde ele mesmo poderia ser o Grão-Mestre ou escolher um outro para o cargo. Mas a resposta de DeMolay... "Não". Cria-se um laço de inimizade entre Felipe e Jacques juntamente com toda a Ordem. De início, Felipe, o Belo, expressa esse ódio de maneira discreta. Publicamente, continuava elogiando a Ordem e Jacques DeMolay. Convida o Grão-Mestre para ser padrinho de casamento de sua filha. Jacques aceita contrariado e pressionado. O rei francês acumula favores a DeMolay. Num gesto de extrema habilidade, alegando querer acabar com os boatos que infamavam o nome dos Templários, propôs a abertura de um inquérito com a finalidade de restaurar a honra e o interesse da Ordem que foi aceita ingenuamente por Jacques. O Belo beija DeMolay com respeito e no dia seguinte mandou prender todos os Templários franceses. Sexta-feira treze. Nosso exemplo foi detido por Nogaret juntamente com cento e quarenta cavaleiros. Foi encarcerado nas salas baixas da torre do Templo, o qual ele mesmo havia mandado reformar há algum tempo. Durante um longo período Jacques DeMolay sofreu tortura. Dentre muitas barbaridades, teve os polegares esmagados, sapatos de ferro, pernas ligadas entre tábuas por cunhas de cavalo, sujeira, umidade, fome. Tinha um peso de oitenta quilos amarrado aos pés e por meio de uma corda e uma polia era erguido até o forro para forçar a confissão. Permaneceu assim sete anos. Sete anos acorrentado. Tais correntes que só foram retiradas para ser dirigido à fogueira. O Grão-Mestre temia a loucura. Ele e seus cavaleiros foram acusados e não eram culpados. Não agüentando mais, Jacques faz a confissão (o tribunal utilizou uma confissão forjada e supostamente assinou por DeMolay). Confessa que os Templários davam-se a sodomia; que para entrar na Ordem devia-se escarrar na cruz; que adoravam um ídolo com a cabeça de um gato; que se entregavam à magia, a feitiçaria e ao culto do diabo; e que desviavam fundos que eram depositados no Templo. Após sua declaração é levado ao julgamento e posteriormente à fogueira, onde já envolvido pelo fogo faz aos ouvidos de todos: "Vergonha! Vergonha! Vós estais vendo morrer inocentes." e ainda setencionou sua maldição: "Papa Clemente, Cavaleiro Guilherme de Nogaret e rei Felipe, antes de um ano eu vos intimo a comparecer diante do tribunal de Deus para ali receberdes a justo castigo. Malditos! Todos malditos até a décima terceira geração de vossas raças!". O mais impressionante é que os três morreram em menos de um ano.

http://www.santograaltc.hpg.ig.com.br/paginas/jacques_demolay.htm

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